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Forçando-me a seguir objetivos com Todoist

Eu falei recentemente que nesse mês eu tenho tentado ser mais intencional com meus objetivos para tentar vencer o estresse. Quero ter noção clara de que estou avançando no que quero avançar.

Em junho, eu me coloquei três objetivos:

  1. Submeter um paper que estava pendente da minha tese e vem sendo trabalhado há mais de um ano – para manter pelo menos a taxa de artigo publicado por ano (é muito pouco, mas é o mínimo, e vem sendo cumprido desde a minha defesa)
  2. Finalizar uma seção de um curso de Machine Learning da Udemy que tenho feito – porque esse é o assunto que mais me anima intelectualmente, e onde eu acho que pode estar a minha próxima fronteira de pesquisa (não são muitos engenheiros mecânicos falando disso)
  3. Finalizar os estudos e documentos para um Concurso para Professor Efetivo

E isso é além das minhas atividades rotineiras de professor (preparar aulas, corrigir trabalhos, planejar atividades, atender alunos etc).

Para me forçar a seguir esses objetivos, nada como as boas e velhas tarefas recorrentes no Todoist:

Não estranham a mistura de inglês com português

Eu tenho uma tarefa de aula para fazer – e isso é inadiável. Mas eu preciso escrever e pesquisar materiais para o Projeto Acadêmico para o Concurso, e preciso assistir um vídeo do curso. Mas eu “preciso” mesmo fazer essas duas coisas? Não – se eu não fizer, o mundo não vai acabar, e por isso elas não deveriam estar na minha lista de tarefas de hoje segundo o GTD, pois há o risco de eu me sobrecarregar.

Eu sei que não se deve fazer, mas eu prefiro me forçar, estimular-me a encarar essas tarefas prioritárias, e constantemente refletir – se não der tempo, paciência; eu marco as tarefas de aulas com as etiquetas de cada aula para saber o que é crítico.

Resultado? No dia 8 desse mês já cumpri dois dos objetivos acima, e posso me concentrar no concurso, sabendo que já avancei em objetivos de curto e médio prazo. Agora é evitar de querer colocar mais e mais objetivos no meu Todoist…

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Como ter mais foco nos objetivos?

Eu vou desabafar com meus leitores: estou com dificuldades em manter o foco nos meus objetivos.

Estamos no começo do mês de Março. Aqui estão minhas três metas para esse mês:

  1. Finalizar os estudos para um concurso para professor que deve ser feito nesse ano
  2. Submeter para um journal um artigo que estou finalizando com meu orientador de doutorado
  3. Preparar uma apresentação para um workshop no final do mês

Em março estamos em recesso de aulas, o que diminui a carga de trabalho; estou apenas monitorando a realização de provas de recuperação, e vou ter de corrigi-las após a entrega. O novo semestre começa na última semana do mês. Então tenho uma janela de algumas poucas semanas para realmente focar nos objetivos acima.

Por que não consigo focar? Porque, quando começo a fazer alguma atividade, meu cérebro quer ir para algo relacionado e mais fácil, mas não tão importante. Por exemplo, ao estudar um assunto, fico pensando em como compartilhar isso de alguma maneira, como posso gerar gráficos, implementar computacionalmente etc – e iludo-me ao pensar que isso vai tomar pouco tempo. Ao mesmo tempo, eu estou muito empolgado em mostrar meu trabalho, e não quero perder isso. Tenho que contabilizar tempos de estudos maiores (lembrando que pensar em um post ou alguma outra forma de compartilhar meus estudos não é perda de tempo; qualquer maneira de pensar sobre como deixar um tema mais didático é preparação para concursos de professor).

Por isso, tento ser mais diligente ao seguir os conselhos do Cal Newport e colocar os meus objetivos no calendário da semana:

Assim, eu tento criar espaço para as tarefas necessárias, para exercício, atividades familiares, e espaço para o que eu quero fazer, como estudar alguns livros e escrever sobre eles.

O que os leitores pensam? Têm alguma estratégia específica para focar mais em objetivos? Quero muito ouvir!

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É certo trabalhar em metas nas férias de verão?

Em janeiro de 2022, eu estou, pela primeira vez na vida, em férias remuneradas. Mesmo assim, hoje, 17 de janeiro de 2022, eu sentei para trabalhar.

Eu não me sinto culpado por isso porque o verbo trabalhar acima está bastante vago. Eu não estou corrigindo provas nem preparando aulas, e me recuso a fazer isso enquanto minhas férias oficiais não terminarem. Mas há outros desenvolvimentos profissionais importantes que justamente agora, sem obrigações de 17 horas-aula por semana, podem ser avançados.

Eu estou trabalhando como Professor Substituto, mas quero me tornar efetivo um dia. Para isso, só há uma maneira: estudar assuntos que caem em concursos públicos para professor e melhorar meu currículo. Assim, hoje de manhã, sentei na minha mesa pela primeira vez no ano para algo realmente profissional: esbocei redações sobre temas de termodinâmica e reli alguns textos do assunto para aquecer o cérebro; de tarde, examinei alguns artigos a serem incluidos na revisão bibliográfico de um paper que estou escrevendo com meus orientadores de doutorado. Bônus: isso indiretamente ajuda o meu trabalho principal de professor e não vou estar enferrujado quando as aulas recomeçarem.

Se o meu tema de 2022 é Ler e Escrever (dois verbos que resumem bem o dia de hoje), o meu tema para o Verão 2021-2022 é O verão da história, e estou usando o termo dúbio em português: ao mesmo tempo que eu estou trabalhando mais nos meus objetivos de longo-prazo (especilamente me preparar para concursos) e refinando meus hábitos pessoais (exercícios, meditação, oração, piano) para, perdoem o clichê, escrever a minha própria história, eu tenho usado livros de história para relaxar e não pensar em nada sobre termodinâmica (no momento: um livro sobre Roma Antiga, um livro da série Harry Potter que estou relendo, um romance na Inglaterra invadida pelos vikings, um livro sobre justamente “escrever a sua história” – resenha de todos assim que acabar de lê-los).

E o leitor, consegue realmente aproveitar as férias, ou, assim como eu, não consegue sossegar?

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Uma ferramenta para lidar com sobrecarga no trabalho: planejamento semanal

Está na hora de parar e revisar como está indo este mês e o que tenho de corrigir, além de já pensar no próximo.

Basicamente: este mês está uma loucura, o que está tudo bem desde que seja temporária. Não posso continuar com esse ritmo de, além de ministrar todas as minhas aulas regularmente, corrigir 10 trabalhos de 10-15 páginas por dia E preparar mais aulas E desenvolver listas de exercícios E ainda estar presente para minha família. No próximo semestre, TENHO de evitar sincronia entre datas de entregas de trabalhos das diferentes disciplinas (o que é óbvio, mas não era até eu começar a digitar isso).

Ao começar a planejar mês que vem, percebi que haverá também um nível de loucura pela quantidade de vídeos a gravar, para cumprir a carga horária integral num semestre com muitos feriados. Assim, estou focando desde já em consolidar um hábito que, quando abandonado por preguiça, faz falta: o planejamento semanal.

Eu me refiro ao planejamento estilo Cal Newport, de simplesmente escrever a sua semana em um arquivo de texto como quer que ela seja.

Aqui está o meu planejamento:

## Segunda

FERIADO

## Terça

Antes da aula, tenho de revisar e preparar a aula, organizar o Moodle.

De tarde, uma sessão de 2 horas pare resolver tudo sobre trabalhos: tenho que cadastrar as avaliações no SIGA, terminar de corrigir os trabalhos TCM1, colocar todas as notas (TCM1001, ST1GEE1, REF0001), organizar as pesquisas. - isso até 15:00

Após, TENHO de ir correr, e brincar com João. Isso deve dar 17:00.

Antes da aula da noite, uma sessão de 45 minutos para desenvolver a lista de exercícios MTE0001 e o trabalho individual.

## Quarta

Antes da aula, rever aula.

Durante atendimento, subir notas MTE0001 e preparar as aulas assíncronas, plenejar semana e menu, organizar fotos.

Após, uma sessão de 90 minutos para Rever aulas TCM1001 - deixar tudo pronto para gravar.

Brincar com João. No máximo 17:00, assistir aula Machine Learning.

## Quinta

De manhã, gravar aulas TCM1001.

De tarde, após aula, corrida, brincadeiras, então desenvolver TD REF0001 (uma sessão de 90 minutos).

## Sexta

Passar a manhã editando aulas e publicando.

Após almoço, revisar e publicar trabalhos, e revisão semanal.

Final de tarde, uma bela corrida, seguido de uma sessão para desenvolver Lista 3 TCM1001. **Finalizar o que der**.

A chave está em perceber a finitude do tempo e que há alguns poucos blocos onde encaixar as tarefas. Esse planejamento é revisado a cada manhã e, como todo bom planejamento, pode e deve mudar quando algo inesperado acontece.

Ao fazer isso, espero criar tempo para itens de fora do trabalho, como minhas corridas, que andam bem negligenciadas.

Como vocês lidam com sobrecarga?

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Revisão de Outubro de 2021 e Planejamento de Novembro 2021

Outubro foi um mês diferente dos normais.

Ao mesmo tempo em foi um mês onde andei devagar, trabalhando muito menos horas que os meses anteriores. cumpri quase todas as minhas metas: revisei aulas que precisavam ser melhoradas, preparei trabalhos, resolvi pendências financeiras. Talvez o que Cal Newport fale sobre o conceito de Slow Productivity, uma produtividade mais centrada em resultados lentos mas significativos, faça mais sentido do que eu imaginava inicialmente.

O que deu certo

Pensando na minha rotina de preparar aulas, eu percebo o como estabeleci o hábito de melhorar, nem que seja 1%, a qualidade de cada aula. Estou disponibilizando mais oportunidades dos alunos praticarem, estou quebrando as aulas mais pesadas em encontros com menos conteúdo para explorar conceitos em maior profundidade, e estou refletindo mais após cada aula para ver onde ainda é possível melhorar.

Apesar de nunca ter trabalhado em uma indústria, eu participei de vários projetos e parcerias com várias empresas, e tento sempre trazer essa experiência para a sala de aula. Quando eu sai da graduação e entrei no mestrado, começando a fazer projetos por conta própria, percebi o quanto me faltava uma habilidade básica de engenharia: consultar catálogos. Como escolher equipamentos para uma determinada aplicação? Como extrair dados de um catálogo para usar nos modelos vistos em sala de aula? Pensando nessa minha deficiência, neste início de semestre eu tentei enfatizar bastante a consulta a datasheets, e confesso que têm sido excelente para mim, ser um pouco menos acadêmico e mais engenheiro.

Fora da esfera profissional, dediquei-me muito à prática do teclado (musical, para deixar claro) – hoje o meu grande escape contra o estresse. Já estou no curso Teclado Iniciante 3 da MusicDot; eu sou um tecladista em recuperação, já que eu tocava quando criança. Tenho abraçado também o guilty pleasure de ver filmes de super-heróis, do Liga da Justiça de Zack Snyder a Coringa e Doutor Estranho, e comecei a aventura de rever todos os filmes do MCU na ordem cronológica de acontecimentos (e não de lançamento), começando com Capitão América: O Primeiro Vingador.

E, a melhor parte de tudo, este estado de relaxamento melhorou muito a minha relação com minha esposa e meu filho.

O que não deu certo

Aparentemente eu estou enfrentando uma Resistência perene em escrever um paper que ainda deve ser publicado a partir da minha tese. Em outubro, eu gostaria de ter finalizado a Revisão Bibliográfica, e isso ficou pela metade.

Há fatores externos, com certeza: não é fácil encaixar uma atividade de pesquisa como essa, que requer horas de concentração, em uma semana com 17 horas-aula, cuidados com um bebê, e meu próprio lazer e auto-cuidado. Mas há internos: a minha simples empolgação em mergulhar cada vez mais nos assuntos das minhas aulas, e a ansiedade em voltar a uma tese finalizada há mais de dois anos, sem saber muito bem por onde retomar os trabalhos.

Aceito essas dificuldades em paz. Esse projeto não ficou parado, e isso vai ter de bastar por enquanto. Nesse ano, o grupo de pesquisa do qual fiz parte já publicou um importante trabalho, e fomos premiados por outro, então minha carreira de pesquisa não está estagnada.

Planejamento do próximo mês

Esse mês vai ser dedicado à atividade menos divertida de ser professor: corrigir avaliações (desafio: ache um professor que diga que adora corrigir provas e trabalhos). É chato, porém necessário, e procuro ser o mais justo possível, errando para o lado de dar notas altas demais, por vezes.

Além disso, selecionei algumas aulas que gostaria de melhorar em diversas disciplinas, e já separei materiais a estudar.

A parte boa desse ritual é que eu olho o calendário e imediatamente já vejo o quão ocupado vou estar, então nem vou me preocupar com o paper acima. O que as pessoas não sabem sobre o mundo acadêmico: o recesso entre semestres não é (sempre) sinômino de férias, mas de tempo disponível para perseguir outros objetivos profissionais que não o docente.

E o leitor, que planos têm para novembro?

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Meu planejamento do mês de outubro de 2021 – ou, como planejo me estressar menos com planejamentos

Na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, eu publiquei um post de revisão e planejamento, mostrando como fora o meu primeiro mês desse ano e como planejava passar o segundo. O plano era repetir esses textos todos os meses; mas então o semestre letivo começou, e todos os planos lindamente concebidos à base de água de coco na beira da praia foram esquecidos em um tempo curto demais.

Reler textos antigos deste blog sempre me assustam pela repetição aparentemente eterna dos mesmos problemas. Há 9 meses eu constatava como minha relação com minha esposa, geralmente maravilhosa, ficava estremecida quando eu deixava o estresse de não cumprir metas se sobressair sobre coisas positivas da minha vida; isso ainda é verdade. Em fevereiro, eu reclamava de como não conseguia conciliar ambição e paternidade; isso ainda é muito verdade.

Mas enfim, a primavera chegou, a Thais Godinho continua me inspirando, a Laura Vanderkam fica me lembrando de que ainda dá tempo de fazer o ano render, e aqui vai uma nova tentativa de refletir sobre a passagem dos meses. Talvez não por acaso, estou escrevendo isso novamente numa casa de praia.

Após alguns meses de abandono dessa prática, voltei a fazer um planejamento básico no Bullet Journal

Neste mês, justamente para evitar estresse de colocar metas demais, eu tentei pôr os pés no chão e listar o que realmente precisa ser feito:

  • há uma série de avaliações a preparar, e não há o que fazer; eu preciso testar os meus alunos para verificar a sua aprendizagem, e tenho como princípio básico evitar ao máximo repetir avaliações para valorizar o meu trabalho e o esforço dos estudantes;
  • há feriados e dias não-letivos, então há aulas e atividades assíncronas que precisam ser distribuídas;
  • há alguns assuntos que eu simplesmente não domino o suficiente para ministrar em um curso de alta qualidade (como é o meu caso privilegiado como professor), e novamente, como princípio, eu valorizo estar muito bem preparado; esses assuntos precisam ser revisados e estudados.

Se eu chegar ao fim de outubro e perceber que eu dei o meu melhor na minha função de professor, e melhorei as minhas aulas um pouco em relação ao semestre passado; estarei satisfeito (ou assim me iludo por enquanto).

Ao examinar com calma o calendário do mês, eu percebi que semanas onde as aulas previstas são todas bem dominadas e que vão exigir menos trabalho. São nesses dias em que eu pretendo atacar os projetos extras listados no meu caderno acima: produzir uma Revisão Bibliográfica para um paper que estou escrevendo; voltar a estudar para concursos de professor efetivo e usar este blog como espaço de prática; e resolver algumas pendências financeiras.

Vocês podem me fazer um favor e torcer para eu conseguir cumprir isso sem me estressar muito?

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Revisão de Janeiro 2021 e Planejamento de Fevereiro 2021

Totalmente roubado da Thais Godinho, vou experimentar aqui em FabioFortkamp.com uma série de posts regulares revisando e planejando meus meses.

Este ano de 2021 é o Ano da Diversão, e até então tenho alternado sucessos e falhas. Acho que tenho conseguido aproveitar mais as coisas, como brincadeiras com meu filho; filmes com minha esposa têm se tornada uma rotina; e tento reenquadrar situações monótonas – como ficar calmamente tomando notas de livros enquanto espero o carro ficar pronto da revisão. Porém, os níveis de estresse continuam altos, com o desafio interminável de combinar paternidade com ambição. Eu sou imperfeito.

As minhas metas para o mês de janeiro eram:

  1. Completar as viagens de verão, o que inclui a manutenção de rotina que já estava programada no carro (e que rendeu uma hora e meia de concentração para ler, vide parágrafo acima)
  2. Finalizar os planos de aulas (notas, slides, exercícios) de todas as aulas que devem acontecer até o Carnaval – as aulas retomam nessa quarta-feira 03/fevereiro.
  3. Publicar 4 posts no blog

Felizmente, consegui cumprir todas. Depois de viagens muito agradáveis, estamos de volta na nossa casa que adoramos, e o carro está revisado depois de viajar por esse milhar de quilômetros. Pela primeira vez desde que comecei a dar aulas, tenho mais de 2 semanas de um buffer de aulas, sem precisar correr tanto para finalizá-las, e aos poucos abrir espaço para outras atividades profissionais. E tivemos 6 posts no blog.

Porém, nesses últimos dias, eu percebi o quando ainda não incorporei uma frase perfeita da Laura Vanderkam: não existem semanas típicas. Eu passei o domingo finalizando as aulas para cumprir a meta e me dar tranquilidade, e isso foi necessário por inúmeras pequenas coisas que aconteceram durante os dias de trabalho: o bebê com dias mais carentes que o normal, noites mal dormidas, viagens de última hora e às pressas ao mercado. Mas essas interrupções não são a exceção; hoje é segunda-feira e já sei que inúmeros imprevistos vão acontecer. O resultado da minha ânsia por cumprir as metas me deixou estressado, calado, a ponto de minha esposa perguntar o que estava errado comigo. Vou tentar lembrar do tema melhor nesse mês que se inicia.

Falando nele, aqui estão as minhas metas para o mês de fevereiro de 2021:

  1. Aproveitar um pouco o Carnaval de 2021, com refeições gostosas em família, talvez até um passeio com distanciamente social
  2. Finalizar as aula do Verão de 2021 (i.e. até 21/03/2021)
  3. Retomar os estudos para um concurso de professor efetivo que deve ocorrer nesse ano

Todas essas metas ficam registradas no meu Bullet Journal, para serem consultadas regularmente, sempre que faço o plano do dia. Seguindo exemplo da Thais Godinho que linkei no início desse posto, eu faço um plano inicial no meio do mês anterior e reviso na passagem de um mês para outro. Fundamental é ter o calendário sempre aberto e revisá-lo, para ver o que vai acontecer – por exemplo, notar que há um Feriadão nesse mês me ajuda a decidir que quero aproveitá-lo o máximo possível e então tomar providências.

E a leitora, o que pretender realizar nesse mês – mais curto mas ainda significativo?

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2019, o ano da intencionalidade

Baseado no último episódio de Cortex, eis o meu tema para esse ano: 2019 vai ser o ano da intencionalidade para mim.

Eu me considero uma pessoa bastante organizada e produtividade, e recentemente listei algumas coisas que me ajudaram nesse processo, em particular durante o ano de 2018. Como já deve ter ficado claro, no ano passado eu aprendi a lutar contra a depressão e a levar a vida com mais calma e simplicidade.

Em 2019, está na hora de levar isso ao próximo nível. Com ajuda do método Bullet Journal, quero aprender a refletir mais sobre minhas ações, ser mais intencional no meu dia a dia e registrar melhor meus dias. Não apenas completar próximas ações, mas garantir que elas estejam de acordo com minhas metas reais.

Não é isso que é produtividade?