Acho que o título acima ilustra um pouco da complexidade do feito. Eu passei o primeiro dia do ano de 2021 cruzando o estado do Paraná, e tenho algumas dicas para compartilhar.
Primeiro, a parte dos 600 km. Eu acho indispensável usar o Waze em uma viagem dessa magnitude, não apenas para ser avisados dos radares, mas também para ser notificado de acidentes, obras, buracos, congestionamentos, além de ter uma previsão dinâmica da distância e tempo de viagem restantes até o destino. Com um bebê, isso é mais importante que se pensa; quando ele demonstra sinais de incômodo, podemos planejar se vale a pena parar já para alimentá-lo ou tentamos distraí-lo até chegar na próxima escala.
Falando em incômodo e escalas: talvez eu seja diferente da maioria das pessoas, mas eu acho uma insanidade dirigir essa distância de uma só vez, mesmo se eu não tivesse um bebê. Nós fizemos duas grandes paradas no meio do caminho; recomendo o Restaurante Três Pinheiros, em Candói, e o Benedita, em Irati, para quem vai fazer uma viagem nessa região. Nessa configuração, a viagem se tornou três trechos de cerca de 200 km, o que é um bom equilíbrio.
Para ouvir, eu gosto muito da playlist MPB Anos 90 do Deezer (que tém faixas de Pop e Rock também).
Para ajudar um bebê a dormir, esse álbum é essencial (com cuidado para você não dormir muito). Quando ele não estiver dormindo, leve brinquedos e livros, e tenha um adulto do lado dele o tempo todo. Para o nosso filho, foi a sua primeira viagem desse tipo e ele ficou bastante cansado; da próxima vez, temos de fazer mais paradas no meio do caminho. A dica de ouro que meu compadre deu: viajar com um bebê significa não ter hora para chegar.
Por último, se você vai viajar nesses tempos, não esqueça de colocar a máscara a cada pedágio. Cuide-se.