Thais Godinho entrega um de seus melhores textos:
Fazer as pazes com a sua vida pessoal e profissional começa entendendo que não existem duas vidas diferentes, mas uma única vida com diversas áreas de foco que você vai aprendendo a equilibrar. Afinal, seu trabalho no escritório é tão importante quanto a sua saúde, seus cuidados com a casa, com a família, suas horas de lazer, de sono, tudo. Então nada deve ser negligenciado em detrimento de outra coisa.
Talvez por sempre ter sido um estudante profissional, nunca entendi muito a ênfase em separar a vida pessoal do profissional. Quando eu fazia disciplinas, achava tão normal ter de estudar para uma prova no final de semana quanto ir ao médico às 15:00 de uma quinta-feira. Também nunca concordei com ideias como usar listas ou mesmo aplicativos de tarefas diferentes para casa e para o trabalho; se você está em um dia de trabalho, preparando uma apresentação, mas a conta do condomínio vence hoje, você precisa ir ao banco resolver isso e ponto. Você não pode simplesmente ignorar uma área de foco da sua vida enquanto trabalha em outra.
Como falei em outro texto, ter tempo para dormir, comer e exercitar é como você começa a organizar sua agenda. Se o seu estilo de vida não lhe permite achar tempo para fazer exercícios físicos, acredito fortemente que é hora de achar outro estilo de vida. Se você não se exercita, vai ficar doente, acima do peso, e sem energia; consequentemente, não vai conseguir trabalhar. Da mesma maneira, enquanto trabalha, precisa arranjar tempo para comer lanches saudáveis; a sua saúde não é um compartimento completamente separado do seu trabalho, já que tudo diz respeito à pessoa você.
Em Eat That Frog!, Brian Tracy traz um exemplo muito interessante: o tal “balanço” entre a vida pessoal e profissional é como um equilibrista sobre uma corda bamba — você precisa se equilibrar o tempo todo para não cair. Como diz a Thais Godinho, a chave para “fazer as pazes entre o pessoal e o profissional” é a organização: possivelmente priorizar, em um dia de trabalho, as tarefas que lhe geram receita, mas nunca negligenciar completamente as suas outras responsabilidades.
A organização faz maravilhas. Como vou evidenciar em outros textos, eu me sinto muito OK encaixando uma hora por dia para resolver assuntos ditos “pessoais”, assim como não me importo em pegar um bom livro sobre “trabalho” para ler à beira do mar.
Uma resposta em “O tal balanço entre a vida pessoal e a profissional”
[…] grande moral da história é que, por mais responsabilidades e interesses que tenhamos, cada um de nós é uma pessoa, individual, e não “múltiplos eus”. Eu não sou cristão apenas aos domingos das 18:00 às 19:00, quando vou à Missa. E também não […]