Cal Newport adverte contra métodos de produtividade simples demais, como o conceito da MIT (Most Important Task), em que você faz a sua tarefa absolutamente mais importante pela manhã, antes de sucumbir ao caos do resto do dia. Segundo Newport, você deve se blindar contra esse caos o dia inteiro, lutando contra as distrações para proteger cada minuto do seu tempo.
Eu conheci esse conceito através de Leo Babauta e seu blog Zen Habits, e houve uma época me considerei um “adepto”. Com o tempo, reconheci que precisava de sistemas mais complexos; hoje eu tenho listas no Todoist, calendários específicos para rotinas, lembretes variados, tudo para me guiar a fazer meu trabalho.
Por outro lado, considero que a ênfase do método MIT não é fazer uma grande tarefa pela manhã e depois chutar o balde: é garantir que você faça algo importante logo que começa a trabalhar. O T da sigla é do plural tasks (tarefas); idealmente, depois de fazer uma tarefa importante você faz outra tarefa bem importante, e depois outra. Coisas urgentes mas que não fazem crescer seus objetivos ficam relegadas para o final do dia.
Como dizem que Einstein disse: “você deve tornar as coisas tão simples quanto possível, mas não mais simples”.
Uma resposta em “Quando um sistema de produtividade simples não é suficiente”
[…] Em um link recente, comentei a ideia de que “um sistema de produtividade simples não é suficiente”. Apesar de eu já ter tentado, a ideia de começar cada dia selecionando 3 Tarefas Mais Importantes e ignorando todo o resto simplesmente não funciona. Eu conheço o meu modo de trabalhar e sei que preciso de uma maneira de visualizar tudo que tenho para fazer, desde projetos pequenos e mundanos aos maiores e mais importantes. […]