When you pause to write about something—even if it’s for Twitter or
Facebook—you are engaging with it.
Já se tornou um clichê tão grande criticar as pessoas que tiram fotos e
tuítam sobre tudo que quando alguém apresenta um ponto de vista
diferente a reação imediata é de surpresa.
Nessa belo texto, Dickerson argumenta que o fato de você registrar um
momento mostra que ele significa algo tão importante para você que você
está dedicando um tempo para registrá-lo e compartilhá-lo com outras
pessoas.
É um ponto de vista interessante. O meu problema não é com a frequência
com que as pessoas compartilham é com a qualidade do quê se
compartilha. Se alguém vai em um restaurante e publica que a comida é
maravilhosa, isso é uma utilidade pública. Se publica uma foto de si e
do seu cônjuge num jantar maravilhoso, com uma legenda do tipo “10 anos
de casado”, isso faz com que eu, como humano, me sinta tocado.
Realmente, como disse Dickerson, essas pessoas deram um sentido maior ao
evento em questão ao parar e registrar seus sentimentos.
Por outro lado, se alguém simplesmente faz um check-in do restautante no
Foursquare que automaticamente aparece no Twitter, essa pessoa só quer
se mostrar. E tem gente que só usa as redes sociais para isto.
Eu sigo muitas pessoas que são desconhecidas para mim, e elas geralmente
publicam coisas muito interessante, mas também trivialidades que não me
interessam. Não me importa — são pessoas reais que estão por trás
dali, e ninguém é interessante 24 horas por dia.
Meu problema é com tuítes do tipo “Oie”, “Bom dia”, “Que fome”. Dezenas
de fotos seguidas do cachorro. Xingamentos do time adversário que fez
gol. Isso não acrescenta absolutamente nada.
Não se trata de compartilhar mais ou menos, e sim de compartilhar
melhor.
Uma resposta em “Note to Selfie”
[…] já comentei aqui sobre um artigo de John Dickerson chamado Note to Selfie. Meu trecho preferido desse texto é […]