Categorias
Artigos

3 objetos sem os quais eu não poderia viver

A sugestão de prompt do WordPress hoje é essa:

Quais são os três objetos sem os quais eu não poderia viver?

Sem pensar muito profundamente, olhei para a minha mesa e vi esse arranjo:

e pensei: aí estão 3 objetos singelos que estão sempre comigo e que são realmente fundamentais:

  1. Caderno: já falei aqui sobre a minha prática de manter um caderno. Quando estou me sentindo mal, é ali que desabafo. Em um dia de trabalho, uso para anotar minhas tarefas. Quando estudo, tomo notas – e para isso preciso de :
  2. Caneta: eu tomo notas de tudo. Mesmo em casa, com meu filho mais velho, brinco de desenhar os personagens preferidos dele (geralmente da Patrula Canina). Com a minha esposa, anotamos os gastos da nossa próxima viagem. Eu já fui o tipo de pessoa que sonhava em “viver sem papel”, mas agora eu não consigo viver sem a sensação de escrever com caneta em um pedaço de papel. Também já foi do tipo que comprava canetas caras, mas agora eu tenho mais o que fazer. E quanto escrevo, é bom tomar água ou café em uma…
  3. Caneca: mas poderia ser uma garrafa. Ter água ou café sempre à mão é o que me permite e concentrar no meu trabalho, e o que dá combustível e refrescância para passar com a família nesses dias quentes.

Aí estão: três objetos simples, que representam instantes agradáveis em casa e no trabalho. A vida é melhor com uma boa bebida enquanto registro meus pensamentos.

Publicidade
Categorias
Artigos

O conselho que eu daria para meu eu adolescente (que surpreende até a mim)

O WordPress.com está me sugerindo escrever com a seguinte pergunta hoje:

Que conselho você daria para seu eu adolescente?

Depois de pensar durante a manhã toda, a minha resposta é supreendente até para mim:

Vá fazer um curso técnico.

Veja: o Fábio de 16 anos era um poço sem fundo de timidez. Sim, eu era nerd. Sim, eu só queria estudar e tirar todas as notas 10 (na maior parte do tempo eu conseguia). Sim, eu demorei tempo demais para beijar uma menina pela primeira vez.

Por que então eu não dou um conselho mais direto, do tipo “aproveite a vida”, “vá festar mais”, “perca a timidez” etc? Por que eu estou falando de conselhos, e não de substituição de personalidades. Eu era uma criança tímida, fui um adolescente tímido, e sou um adulto tímido. Ainda hoje, sinto-me bastante desconfortável em ambientes cheio de pessoas desconhecidas. Se eu viajasse no tempo, não há nada no mundo que mudasse esse que é simplesmente o meu jeito de ser.

Eu que eu poderia ter feito, e daí o meu conselho, era expandir um pouco mais meus horizontes. Sair da frente dos livros e dos computadores e ir para coisas mais práticas. Conhecer outros (e outras) jovens que não meus amigos de escola (que sempre me aceitaram do jeito que sou, diga-se).

Se eu tivesse feito um curso técnico, eu seria um adulto mais capaz de consertar as coisas, e seria um engenheiro muito melhor que sou, com mais visão do mundo real fora da academia. Aliás, esse conselho eu dou especialmente para os adolescentes que estão pensando em cursar Engenharia (qualquer uma). História real: um amigo meu acabou de tomar posse como professor de Engenharia Mecânica em uma excelente universidade, com um treinamento que teoricamente terminou no seu Doutorado mas que começou (adivinha) na Escola Técnica (onde ele já havia sido professor, inclusive).

Agora é tarde, e tenho que pesquisar no YouTube como consertar vazamentos na descarga. Mas se você é leitor ou leitora deste blog e é jovem, não perca tempo: vá usar mais as mãos para fazer coisas práticas no mundo real.