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Praticando a procrastinação produtiva

Hoje de manhã, eu postei duas versões da minha lista de tarefas: uma que eu deveria fazer e que está de acordo com meu foco para a semana e para o planejamento semanal, e uma que eu gostaria de fazer:

Eu já falei aqui do meu eterno conflito entre foco e exploração e como tenho “perdido tempo” fazendo algo produtivo. Acontece que isso é algo trabalhado pelo meu ídolo Austin Kleon em Roube como um Artista: a procrastinação produtiva: você deixa de trabalhar na sua lista de tarefas não para ver vídeos do YouTube, mas para trabalhar no que você realmente quer trabalhar, seguindo a sua intuição.

No fim das contas, eu segui a lista da direita na foto acima. Em vez de montar cronogramas no Excel, eu fui estudar um dos livros mais complexos e maravilhosos da Engenharia, o Advanced Engineering Thermodynamics do Bejan – e apanhei um pouco, mas terminei a tarde com mais ideias de aulas e com maior entendimento desse assunto fundamental. Também fui levar meu filho no médico, e, em vez de voltar para casa e trabalhar em algo útil como estudar um outro livro que quero usar nas minhas aulas, levei-o no parquinho e fiquei ruminando ideias sobre um livro-texto que eu quero escrever.

Novamente: eu deveria ter montado cronogramas no Excel?

Antes de terminar a semana amanhã, dá de fazer algo divertido e ao mesmo tempo útil?

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Por Fábio Fortkamp

Pai do João Pedro, Marido da Maria Elisa, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Estado de Santa Catarina, católico devoto, nerd

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