Uma das ideias valiosas de 168 Hours, de Laura Vanderkam, é que o nosso uso do tempo não diz respeito ao tempo em si, mas a prioridades. Num exemplo tão ingênuo quanto bom, você diz que não tempo para limpar sua casa — mas e se alguém lhe oferecesse muito dinheiro por isso, você não iria… arranjar tempo?
Ontem pude comprovar o quanto isso é verdadeiro na prática. Minha esposa pediu ajuda para um projeto pessoal, e minha reação instintiva foi dizer “eu não tenho tempo agora”. Porém, logo pensei no que tinha lido nesse livro. E sempre que eu faço uma lista de prioridades na vida, minha esposa sempre está no topo da lista. Eu jurei solenemente cuidar dela até o dia da minha morte. E o tempo é o mesmo para todo mundo e para qualquer tarefa… Eu não tenho tempo para ajudá-la, mas tenho tempo para qualquer outra coisa que eu iria fazer na hora? Como, se justamente ela é minha prioridade?
Felizmente, consegui ajudá-la. Espero, daqui para a frente, incorporar mais essa ideia daqui para a frente. Eu nunca vou “ter tempo”, ou pelo menos ter mais tempo que eu tenho agora. Se eu quero fazer alguma coisa, basta eu fazer uma escolha consciente.